Estudo sobre as duas vontades de Cristo:: Duas vontades cooperantes e subordinadas a vontade do Pai
Paralelamente, a Igreja confessou no VI Concílio Ecumênico que Cristo possui duas vontades e duas operações naturais, divinas e humanas, não opostas, mas cooperantes, de sorte que o Verbo feito carne quis humanamente na obediência a seu Pai tudo o que decidiu divinamente com o Pai e o Espírito Santo por nossa salvação. A vontade humana de Cristo “segue a sua vontade divina sem estar em resistência nem em oposição em relação a ela; mas antes sendo subordinada a esta vontade todo-poderosa” . (CIC§475)
Importante perceber que esse parágrafo do Catecismo é um ensinamento importante e histórico da Igreja. Aqui nesse neste parágrafo vemos que esse ensinamento nos foi ensinado no sexto Concílio ecumêncico da Igreja. Ele foi realizado em Constantinopla, no período que vai de 680 a 681. Antes disso a Igreja estudou, pensou, revisou, ouviu as teorias, os estudos e chegou a essa conclusão. Depois de tomada a posição, a Igreja passou a defender essa verdade.
Cristo tem duas vontades a humana e a divina, onde a humana segue a vontade divina, que por sua vez está diretamente subordinada a vontade de Deus Pai. É assim que vemos a humanidade de Cristo. É assim que a Igreja ensina. Obvio que nunca iremos saber com a totalidade como isso se manifesta. Por que isso é um lindo mistério de fé. E mistério é mistério. Acreditamos num mistério de fé. Jesus nos deu traços, indícios disso. Vemos nas leituras dos evangelhos. Mas a totalidade disso, é parte do mistério da encarnação.
Agora como Igreja, precisamos defender esse ensinamento como catóicos que somos. Não podemos nos dizer católicos e sair por ai professando que Jesus era um fantasminha camarada, ou um E.T., ou coisa parecida… Quem é católico, precisa acreditar na Igreja Católica. Professar sua fé com a Igreja e como Igreja. Jesus que 100% Deus, é 100% homem. Tem duas vontades humana e divina, que estão submetidas a vontade do Pai